Home Notícias PAPI promove inclusão social de crianças e adolescentes

Assessoria de Imprensa – 11/07/2007

Há quase um ano a Faculdade de Agudos (FAAG) desenvolve o Projeto de Apoio Pedagógico Informatizado (PAPI), que atende 230 crianças e adolescentes, entre 7 e 15 anos de idade, que pertencem a famílias de baixa renda do município de Agudos.

A proposta complementa o projeto social “Crescendo Juntos”, da Diretoria de Promoção Social da cidade. Os alunos participam de atividades de reforço pedagógico no período em que não estão na escola. O objetivo é ampliar os conhecimentos educacional, cultural e social dessas crianças.

”A FAAG disponibilizou suas instalações e passou a oferecer a estes jovens, além de apoio pedagógico-educacional, utilizando como principal ferramenta a informática, atividades de dança e de capoeira com professores de educação física que explicam, a cada atividade realizada, a essência destas artes numa justaposição entre a teoria e a prática”, ressalta o professor Marcelo José Araújo, coordenador do PAPI.

As crianças e adolescentes inseridos no programa têm acesso ao laboratório de informática da FAAG nos períodos da manhã e tarde. Divididos por idade, em turmas de 25 alunos, são atendidos de segunda a quinta-feira. Cada turma totaliza aproximadamente 25 alunos. De acordo com Araújo, as aulas de informática são ministradas por universitários bolsistas dos cursos de graduação em pedagogia e administração da FAAG. “São oferecidos jogos pedagógicos para que estas crianças e adolescentes aprendam brincando conceitos de matemática, português, história, geografia, conhecimentos gerais, entre outros”, acrescenta.

O coordenador enfatiza que as crianças se sentem motivadas a aprender diante do computador, já que a maioria tem pouco contato com o equipamento. “Esses jovens acessam também a internet e navegam por vários sites instrucionais. Ou seja, além de apoio escolar o Papi proporciona também a inclusão digital destas crianças e adolescentes”, completa. Conforme Araújo, o PAPI já vem gerando resultados positivos, principalmente em relação ao aprendizado em sala de aula e ao comportamento pessoal.

Por outro lado, o professor destaca que as crianças e adolescentes engajados no projeto apresentam grandes dificuldades em língua portuguesa e mtemática. Por conta disso, algumas ações estão sendo elaboradas para minimizar o problema, entre elas o ensino do xadrez. “Tenho certeza que esta atividade irá desenvolver a cognição dos alunos. Neste sentido, o projeto PAPI estimula e promove a emancipação social e cultural destes jovens de baixa renda, resgatando sua dignidade, respeito, liberdade, convivência comunitária e cidadania”, finaliza Araújo.

Além do professor, mais 11 pessoas estão envolvidas no programa, entre elas, dois professores de educação física e nove monitores, que são alunos de pedagogia e administração.

Lucien Luiz