Jornal da Cidade – 01/05/2007 – Economia O Grupo Nelson Paschoalotto (NP) – referência no ramo de recuperação de crédito na região de Bauru com clientes em todo País – está ampliando seus investimentos. Depois da parceria fechada na área de educação com a Faculdade de Agudos (Faag) em 2006, os focos desta vez são o setor de saúde e a mídia. O presidente da empresa, Nelson Paschoalotto, tornou-se sócio da Beneplan – operadora especializada em plano de seguro médico administrada pelo Hospital Beneficência Portuguesa – e arrendou um horário na TVCom Bauru, cuja programação estréia hoje. O empresário adquiriu 12% da Beneplan, que até então era formada por outros seis sócios. Em entrevista coletiva concedida à imprensa ontem à tarde, na sede da empresa, Paschoalotto preferiu não falar sobre o valor do investimento, porém, adiantou que um dos objetivos da parceria é estender os planos de saúde aos funcionários do Grupo NP. Ele deixou claro, no entanto, que o projeto ainda está em negociação. “A idéia é oferecer assistência médica, odontológica e farmacêutica. Além disso, os serviços do Hospital (Beneficência Portuguesa) poderão ser usados a um preço mais reduzido. Entretanto, ainda estamos estudando como disponibilizar esse benefício”, comentou. Para o diretor do grupo Beneplan, médico Luiz Carlos Mendes Júnior, o número de usuários do serviço deve aumentar significativamente com a nova adesão. “O Grupo Nelson Paschoalotto vem somar conosco, inclusive em âmbito regional. A empresa traz um potencial de dez mil novos usuários para a Beneplan”, acrescenta. Mendes aposta nessa demanda porque o benefício também será estendido aos familiares dos 2.500 funcionários do Grupo NP em Bauru. A empresa possui ainda 17 filiais espalhadas pelo País. Ainda de acordo com o diretor, atualmente a Beneplan contabiliza 25 mil usuários do serviço em Bauru. Programação Com um perfil extremamente positivista, o Grupo Nelson Paschoalotto (NP) lança a partir de hoje uma programação exclusiva na TVCom Bauru, canal 13. Serão dez horas por dia de transmissão e 34 programas semanais. De acordo com o presidente da empresa, Nelson Paschoalotto, o programa terá apenas notícias positivas sobre Bauru. Informações que destacam problemas sociais no município não serão veiculadas. “A programação da NP TVCom será uma alternativa em comunicação. O objetivo é informar apenas notícias positivas para elevar a auto-estima da população”, ressalta Paschoalotto. O empresário também diz que o espaço na TV será uma forma de atrair investimentos para o município. Na opinião dele, muitas empresas se afastaram da cidade porque os comentários sobre os problemas municipais têm ganhado proporção maior do que merecem na mídia. Os programas terão gêneros variados, contemplando inclusive as áreas de saúde, educação, cultura, esporte, meio ambiente, tecnologia, negócios, cidadania, além de coberturas de eventos ocorridos em Bauru e região. Paschoalotto não quis falar sobre o valor do investimento na TV, mas informou que cerca de 30 profissionais estarão envolvidos na produção dos programas. De acordo com ele, a programação terá participação de instituições como a Polícia Militar (PM), Faculdade de Agudos (Faag) e outras entidades ligadas à saúde, meio ambiente, Justiça, esporte e cultura. Os programas vão ao ar das 11h às 18h e das 19h às 22h. O empresário Natan Chaves, proprietário da TVCom Bauru, acredita que a parceria e a linha editorial do programa beneficiarão, principalmente, o telespectador. “O Grupo Nelson Paschoalotto vai patrocinar produções e programas artísticos, culturais e jornalísticos de uma maneira alegre e suave”, diz. Segundo Chaves, a TVCom, que está no ar há quatro anos, possui atualmente 19 mil assinantes em Bauru. Lucien Luiz
Bauru tem mais de 50 mil informais
Jornal da Cidade – 27/04/2007 – Economia Faça chuva ou faça sol, Cleide Felipe, 57 anos, bate ponto na rua Batista de Carvalho na tentativa de vender doces para garantir o ganho do mês, que em média não ultrapassa R$ 200,00. A exemplo de mais de 50 mil trabalhadores em Bauru, ela não tem registro em carteira de trabalho. Como não contribui com a Previdência Social, também não tem acesso a nenhum benefício trabalhista, inclusive do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “O dinheiro mal dá para as despesas da casa”, diz, desanimada, a vendedora, que não existe como trabalhadora para o governo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 39% da massa trabalhadora do município atua sem registro em carteira, o equivalente a 51.241 pessoas. Já o número de trabalhadores formais na cidade chega a 79.653. “É um número assustadoramente grande. Porém, não é muito diferente do que acontece em outras cidades brasileiras. Trata-se do resultado de uma incapacidade governamental de enxergar que, se houver diminuição da carga tributária incidente sobre o trabalho remunerado, o número de empregos vai crescer”, opina o economista Fernando Pinho. Para Cláudio Garbi, vice-diretor da Faculdade de Agudos (Faag) e professor de pós-graduação em economia na Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo e no Rio de Janeiro, o índice de informalidade em Bauru é reflexo, principalmente, da economia ter como base o comércio e a prestação de serviços. Na avaliação dele, a indústria e a agricultura deveriam ser mais incentivadas. “São segmentos que geram grande demanda por trabalhadores e que influenciam diretamente na queda da taxa de informalidade.” Em Bauru, não existe um fator determinante para a causa da informalidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Walace Samapaio. “A cidade não possui uma característica especial nesse aspecto. Com a globalização da economia, muitas empresas migraram para outros lugares”, ressalta. Nos últimos anos, Bauru perdeu indústrias como a Frescarini, Bunge e a Empresa Circular Cidade de Bauru (ECCB), que demitiram centenas de funcionários. Somente no caso da Bunge, conforme Sampaio, a maior parte dos empregados foi reaproveitada em outras unidades do grupo. Segundo o IBGE, entre os mais de 50 mil trabalhadores informais do município, 35.909 são homens e 15.343, mulheres. Investimentos O economista Fernando Pinho acredita que o cenário do trabalho informal em Bauru também é reflexo de falta de empenho da Prefeitura Municipal em atrair investimentos. “Os empresários mais bem sucedidos, como buscam novas regiões para expandir seus negócios, procuraram municípios dinâmicos, tanto política quanto economicamente. Não é o caso de Bauru, que ficou estagnada nos últimos anos com o orçamento estrangulado. Isso fez com que muitos empresários se afastassem do município”, constata o economista. Sem direitos Para a Previdência Social, os trabalhadores que não têm carteira assinada não existem. Eles são, simplesmente, prestadores de serviço clandestinos. De acordo com a coordenadora da comissão de assuntos previdenciários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Bauru, Ana Paula Radighieri Moretti, essas pessoas não têm direito a nenhum benefício trabalhista. Isso quer dizer que, se adoecerem, não terão o auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), assim como seus familiares não receberão pensão em caso de morte. Essas pessoas também não poderão se aposentar por tempo de serviço, já que o trabalho não está sendo contado pelo governo. “Se esse trabalhador se acidentar ou ficar doente, não terá condições de trabalhar e não terá um benefício da Previdência que possa garantir seu sustento durante o período de recuperação”, comenta Moretti. Além dessas perdas, as pessoas que trabalham na informalidade também ficam sem férias, décimo terceiro salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e outros benefícios que as empresas são obrigas, por lei, a oferecer. Os trabalhadores de baixa renda (que ganham até um salário mínimo, ou R$ 380,00) podem contribuir com a Previdência pagando alíquota de 11% sobre o salário. Até o ano passado, o desconto mínimo era de 20%. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-728-0191 ou nas agências da Previdência. Lucien Luiz
TV FAAG
< > < >Agudos – 21/04/2007 – Departamento de Marketing < >A nova programação do Canal 13 da NET (TV COM) contará com programas produzidos pela Faculdade de Agudos. A nova programação entrará no ar dia 01/05/2007 e em uma parceria com o Grupo NP, a faculdade estará produzindo três programas. < >Desafio FAAG – Programa com 60 minutos de duração. Serão convidadas escolas do Terceiro Ano do Ensino Médio, essas escolas se enfrentarão duas a duas até se conhecer as duas melhores escolas que farão a grande final. < >FAAG em Foco – Programa com 30 minutos de duração. Três debatedores abordarão temas importantes e polemicos da sociedade. < >FAAG na Trilha – Programa com 30 minutos de duração. Nesse programa conheceremos os mais bonitos lugares da região, sempre com um foco diferente dos já abordados. < >Todos os programas serão apresentados três vezes por semana. < >André Cortucci
Projeto de Apoio Pedagogico Informatizado – PAPI
Agudos – 14/04/2007 – Jornal da Cidade de Agudos A Faculdade de Agudos (FAAG) preocupada em valorizar crianças e adolescentes do município de Agudos que se encontram em situação de risco social resolveu, por meio de seu Projeto de Apoio Pedagógico Informatizado (PAPI), complementar um projeto social já existente no município de Agudos e desenvolvido pela Diretoria de Promoção Social denominado “Crescendo Juntos”. São atendidas, atualmente, pela Diretoria de Promoção Social em seu projeto “Crescendo Juntos”, cerca de 230 crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos de idade pertencentes à famílias de baixa renda. Estas crianças e adolescentes participam no projeto “Crescendo Juntos” de atividades de reforço pedagógico em horário oposto ao escolar formal o que lhes proporcionam ampliar seus universos educacional, cultural e social. Desta forma, tendo por objetivo potencializar essas atividades desenvolvidas pela Diretoria de Promoção Social do município de Agudos, a FAAG disponibilizou suas instalações e passou a oferecer a estes jovens além de apoio pedagógico/educacional (utilizando como principal ferramenta a informática), também atividades de dança e de capoeira com professores de educação física que explicam, a cada atividade realizada, a essência destas artes numa justaposição entre a teoria e a prática. A FAAG recebe estes jovens (cerca de 230) em seu laboratório de informática nos períodos matutino e vespertino. Os alunos são divididos por idade e por turma sendo atendidos de segunda à quinta-feira. As aulas de informática são ministradas por alunos bolsistas dos cursos de graduação em Pedagogia e Administração da FAAG sob a orientação de um professor responsável. São oferecidos jogos pedagógicos para que estas crianças e adolescentes aprendam brincando conceitos de matemática, português, história, geografia, conhecimentos gerais, entre outros. As crianças se sentem motivadas a aprender diante do computador, equipamento que muitos nunca haviam tido contato. Não obstante, sempre acompanhados por um monitor, estes jovens acessam também a internet e navegam por vários sites instrucionais. Ou seja, além de apoio escolar a FAAG proporciona também a inclusão digital destas crianças e adolescentes. Afinal, é importante se ter claro que o contingente de crianças em situação de vulnerabilidade agrava diretamente os processos de integração social e, em algumas situações, fomenta o aumento da violência e da criminalidade. Dessa maneira, é necessário fortalecer o capital social e cultural destas crianças e adolescentes por meio de projetos que viabilizem a sua inserção na sociedade. Contudo, infelizmente, ainda subsiste na sociedade uma visão marginalizadora e preconceituosa em relação às crianças e aos adolescentes pobres cujo fracasso escolar, na maioria dos casos, se relaciona com a desestruturação da conjuntura familiar, das más condições de moradia, da falta de cultura, de carência social e afetiva, do déficit lingüístico e da desnutrição. Na sociedade brasileira a criança e o adolescente não são valorizados de maneira uniforme. A valorização está ligada à sua situação de classe social, e mesmo no interior das próprias classes sociais as crianças e os adolescentes são vistos diferentemente segundo a sua localização na estrutura sócio-econômico-cultural. Por isso, cabe a sociedade uma efetiva sensibilização objetivando o entendimento de que o jovem de hoje será a liderança de amanhã. Neste sentido, a FAAG, ao desenvolver o projeto PAPI em parceria com a Diretoria de Promoção Social em seu projeto “Crescendo Juntos”, estimula e promove a emancipação social e cultural destes jovens de baixa renda resgatando sua dignidade, respeito, liberdade, convivência comunitária e cidadania. Prof. Dr. Marcelo José Araújo Coordenador Projeto PAPI-FAAG
Formatura do Curso de Extensão em Telemarketing
Agudos – 13/04/2007 – Departamento de Marketing A FAAG – Faculdade de Agudos, formou neste ultimo dia 13 de abril suas duas primeiras turmas do Curso de Extensão Universitária em Telemarketing. Foram 89 alunos que durante cinco semanas tiveram aulas de Portugues, História, Geografia, Matemática Financeira, Recursos Humanos com Técnicas de Cobrança, além de aplicar na prática todas as técnicas estudadas anteriormente. Todos os alunos já se encontram trabalhando no Gupo NP. Na próxima sexta-feira (19) novos alunos estaram terminando seus treinamento e a exemplo das primeiras turmas, serão prontamente absorvidos pelo quadro de colaboradores internos do Grupo NP. André Cortucci
Marcos Pontes visita FAAG
< > Agudos – 09/04/2007 – Departamento de Marketing < >Acompanhado pelos mantenedores da FAAG, Profa. Dra. Márcia Regina Vazzoler e Dr. Nelson Paschoalotto, além do vice-diretor da FAAG Claudio Augusto Garbi, Marcos Pontes conheceu toda a estrutura fisica da faculdade, além de visitar os Projetos Sociais que estavam acontecendo no dia (Brinquedoteca, PAPI – Programa de Apoio Pedagógico Informatizado, Mãos que Falam). < >Pontes pode também assistir ao Coral de Libras, cantado pelas instrutoras do projeto Mão que Falam Tania Garrido, Jacqueline Bauman e Cassiana de Almeida. < >André Cortucci < >A Faculdade de Agudos recebeu a visita do austronauta bauruense Marcos Pontes, durante a visita Pontes passeou na faculdade e pode conhecer um pouco mais sobre os projetos sociais realizados pela faculdade.
Professores Pais e Partos
Agudos – 30/03/2007 – Jornal da Cidade de Agudos Meus alunos do primeiro ano de pedagogia da FAAG estão passando por um momento desesperador… Estão sentindo medo, angústia, desesperança. Descobriram ainda há pouco que o papel do educador é muito, muito importante, que ele é modelo, que ele atua em prol da transformação ou da manutenção da sociedade e suas estruturas rígidas e classistas. A eles está sendo revelada de forma ás vezes chocante que seu papel é indefinido, mas amplo, quase infinito (ensinar, aprender, mostrar, acompanhar, dar exemplo, transformar, manter, disciplinar, conter, estimular…ufa!). E que seu tempo de formação é eterno e que seus atos e palavras permanecem influenciando e movendo pessoas e frustrando pessoas até seu último suspiro, ou pior, ficam passando de geração em geração através de seus alunos e herdeiros. Quem não ficaria assustado? Quem não se sentiria tentado a mudar de curso, de planos? Penso nas mulheres grávidas e seus companheiros… Há pouco passei por este momento. E vejo que ser educador é estar eternamente grávido. Uma mulher grávida surge de duas ocasiões: do desejo de ser mãe ou da imperatividade da natureza que a força a tornar-se mãe quando a pílula ou o preservativo, ou melhor o juízo falha… Aí geralmente ocorrem coisas inesperadas. Que ninguém explica. Primeiro surge o sonho. Pensamos que nosso bebê será o mais lindo do mundo, que terá melhores oportunidades, educação, saúde etc mesmo nesse mar de lama e pobreza que é o Brasil. E nos preparamos para guerrear por qualquer um desses elementos e por muitos outros mesmo quando nossa única arma é o amor, é a voz, é o pensamento positivo de brasileiro sonhador. Depois surge a preocupação. Primeiro com o enxoval que protege do frio, que cobre, o berço, o chá pra cólica. Inacreditavelmente conseguimos tudo isso. Seja na lida dura do trabalho, seja na muito mais difícil situação do pedir. Depois nos preocupamos com o futuro que vai certamente escapar das nossas mãos de mãe… E para isso nos preenchemos de esperança, de disponibilidade para estar junto, de noites ao lado do telefone. Mas durante todo esse longo, interminável caminho fica o amor, a responsabilidade, a gana de apresentar ao filho alguém pelo menos bom. Bom no sentido do coração. E me vejo assim grávida e parindo todos os dias. Grávida sonhadora, esperançosa e guerreira pronta pro que der e vier. Parindo meus filhos, cada dia de um jeito em cesáreas vindas das pequenas liberdades: o dormir fora pela primeira vez, o sentar sozinho, o deixar o peito… E é isso que passo para meus amedrontados alunos, na medida em que lhes digo que seus alunos serão eternos como filhos. E ser professor é estar eternamente grávido. E é isso que espero deles. Espero que engravidem cotidianamente planejada ou repentinamente de seus alunos, do futuro. Espero que sonhem, idealizem muito e que idealizando tornem-se guerreiras como só as mães conseguem ser. Espero que se preocupem e que suas salas de aula lhes tirem o sono e os fios de cabelo escuros como só um quinto mês e a descoberta do sexo do bebê o fazem. E espero que vivam cientemente a dor do parto. Do parto da primeira letra de um analfabeto, do primeiro por favor de um adolescente rebelde e do dolorido e inesquecível fórceps que é o primeiro “não concordo com você professora!”. A você leitor pai e leitora mãe sei que faria tudo de novo. Pois faça e não me tome ao pé da letra… não estou aqui motivando o aumento de grávidas de Agudos!! Estou sim motivando que engravidem de novo dos filhos que já tem, que sintam por ele amor e boas expectativas, que o esperem, o acompanhem, o tomem pela mão. E que vivam os partos do dia-a-dia com o mesmo sorriso do momento que o médico disse: “Nasceu!”. Alguém ainda me pergunta se vale a pena ser professor? Tanto quanto ser mãe. Beijo. Juliana Araújo
Bolo de Fubá Café e um Bate-papo gostoso
Agudos – 29/03/2007 – Jornal da Cidade de Agudos Hoje escrevo minha primeira coluna neste jornal. A intenção é travar um diálogo com você caro leitor, quem sabe aproximar nossos pontos de vista, nossas idéias, sentimentos e talvez até infelicidades. Talvez brigarmos e nos desentendermos… Mas o mais importante é essa proximidade. Mas há uma questão central. Sobre o que dialogar com alguém que não se conhece? Como iniciar um bate papo? Falta aqui a oportunidade nascida na fila de espera do pãozinho, o ponto de ônibus…aquele oi meio tímido…- Quente hoje não é? Parto então do meu lugar para iniciar essa conversa que espero torne-se agradável como àquela que ocorre no meio da tarde saboreada com calma entre uma xícara de café e um pedaço de bolo de fubá… Sou educadora, coordeno o curso de pedagogia da Faculdade de Agudos, leciono para mulheres e homens que como eu acreditam na educação, no homem, no mundo. Sou mãe, tenho minhas preocupações e angústias e cansaços e felicidades em relação aos meus dois filhos. Sou mulher e isso lhe informa que sim, eu também cumpro a dupla ou tripla jornada de trabalho…Sou brasileira e também sofri com o caso do menino João Hélio, tento acompanhar a reforma ministerial, saber o que o Bush fez no Brasil e quem será afinal o novo ministro da agricultura. Gostaria então de falar-lhe sobre educação, sobre filhos, sobre política… E você com o que se preocupa? O que te faz sorrir? Sobre o que quer dialogar? Não sei, mas nessa conversa parta então do seu lugar. Sua casa, seu trabalho, seus sonhos. E com certeza nos encontraremos. E faremos educação através desse bate-papo semanal. Educação que vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente ‘conduzir para fora’, ou seja, preparar o indivíduo para o mundo. Assim eu te levarei para fora do seu ponto de vista, do seu cotidiano e você me levará para fora do meu, pois semanalmente me levará para o seu mundo na minha tentativa de alcançá-lo, atingi-lo. Dialogando, ainda que assim eu aqui e você aí onde estás, seremos novos em nossos assuntos e posições, seremos outros toda semana, seremos atuais, pois que acompanharemos o que se passa, seremos cidadãos pois exerceremos nosso direito de expressão. Seremos quem sabe amigos platônicos. Você será até meu educador, já o é, pois hoje me exercito escrevendo para que em sua leitura e opinião me leve para fora, me ensine, me norteie, me corrija! Não vamos queimar essa etapa. Apresentei-me timidamente. Mostrei-me um pouco. Tenho assuntos que quero discutir aqui. Vários. Mas por ora já penso estar te aborrecendo. Como num início de relação me angústia saber como será o próximo encontro…será que você vai ler o que escrevo? Lembrar desta coluna? Participar? Penso que sim. Torço para que sim. E já sinto o cheiro do café e do bolo de fubá… Até sábado que vem. Juliana Araújo
Ministério vem à região discutir Meio Ambiente
Jornal da Cidade – 16/03/2007 – Regional As prefeituras da região de Bauru vão ter a oportunidade hoje de conhecer projetos do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que podem ser implantados nos municípios. A iniciativa está sendo intermediada pelo deputado federal José Paulo Tóffano (PV). Agudos e Jaú recepcionam Marcos Sorrentino, diretor do Programa Nacional de Educação Ambiental do MMA, para o 1.º Fórum Regional de Educação Ambiental. Sorrentino vai falar do acesso a programas como o Municípios Educadores Sustentáveis (MES) e o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Tóffano explica que o objetivo dos encontros é divulgar os projetos e trazer sugestões locais para complementar as propostas. O deputado acrescenta que, na condição de membro da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal, é um dos responsáveis pela elaboração de políticas que ajudem as cidades a se desenvolverem de forma sustentável. Como parte de seu projeto de incentivo à educação ambiental, o deputado anuncia que foi o responsável direto pela disponibilização, por parte do governo, de uma verba de R$ 150 mil, o suficiente para que a primeira parte do projeto Municípios Educadores Sustentáveis (MES) já possa ser implantada em, pelo menos, 20 cidades. “Eu demovi o deputado Jovino Cândido a acrescentar essa verba nas emendas orçamentárias para que o projeto já possa funcionar na região”, afirma. Entre os processos educacionais disponíveis pelo MMA destaca-se o Programa Coletivos Educadores, uma estratégia de trabalho em que instituições de caráter ambiental se unem para promover ações de educação ambiental em determinada unidade territorial. De acordo com Sorrentino, um dos meios para o desenvolvimento dessas ações é o Programa Municípios Educadores Sustentáveis (MES), que já conta com 20 cidades com o termo de compromisso já assinado e outras 50 ainda em processo de adesão. “Há toda uma sistemática proposta para a adesão dos municípios, que não permite que eles entrem de cara no programa. Há uma série de compromissos que as cidades precisam cumprir para que sejam credenciadas como Municípios Educadores Sustentáveis”. Serviço 1.º Fórum Regional de Educação Ambiental hoje, a partir das 8h, na Câmara Municipal de Jaú e a partir das 15h no Auditório da Faculdade de Agudos (FAAG).
Fórum Regional discute Meio Ambiente
Jornal da Cidade – 10/03/2007 – Politica Evento, que será realizado em Jaú e Agudos, na próxima sexta-feira vai discutir diretrizes da Educação Ambiental. Transformar as cidades da região em Municípios Educadores Sustentáveis (MES): este é o objetivo do 1o Fórum regional de Educação Ambiental, que será realizado na próxima sexta-feira, às 8h, na Câmara Municipal de Jaú, e às 15h no auditório da Faculdade de Agudos (Faag). A intenção é discutir as diretrizes regionais da educação ambiental, como alicerces para o desenvolvimento sustentável. O evento, que será realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é uma iniciativa do deputado federal José Paulo Toffano (PV), que pretende colocar a discussão ambiental em pauta nos municípios da região. Na ocasião, além do MES, será apresentado o Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea), ambos programas do governo federal. De acordo com Toffano, o diretor do Pronea Marcos Sorrentino será palestrante no evento. O deputado explicou que o fórum servirá para que prefeituras da região conheçam os programas do governo federal na área de meio ambiente para que possam ser implantados nos municípios. Entre os programas está o projeto Sala Verde, que consiste no incentivo à implantação de centros de informações ambientais. A iniciativa oferece às comunidades acesso a informações ambientais, atividades e eventos de caráter ecológico e cultural, entre outras ações e processos educacionais. A perspectiva do projeto é potencializar espaços, estruturas e iniciativas já existentes em diversas instituições, como órgãos públicos (municipais, distritais, estaduais e federais), privados e do terceiro setor. Segundo Toffano, para implantar a Sala Verde a prefeitura precisa apenas ceder o espaço, e o governo federal cede os materiais didáticos. “É uma forma de fazer com que os municípios valorizem o meio ambiente e ajudem a educar os cidadãos”, comentou. Outro aspecto do Fórum é ajudar as prefeituras a obterem recursos federais para áreas específicas. De acordo com Toffano, há diversos programas federais com destinação de recursos para os municípios, que nem sempre são de conhecimento dos prefeitos. “Com esses encontros, poderemos desburocratizar o acesso a esses recursos, através de metas e projetos do Ministério do Meio Ambiente”, salientou. Serviço 1o Fórum Regional de Educação Ambiental, dia 16 de março, na Câmara Municipal de Jaú, às 8h, e no Auditório da Faculdade de Agudos, às 15h. Informações: (14) 3262-9409. Marcelo de Souza