Assessoria de Imprensa – 16/10/2007
A FAAG ganha cada vez mais importância e projeção no meio acadêmico nacional. O projeto “Brincando e Aprendendo”, desenvolvido com filhos de presos na Penitenciária 2 de Bauru, foi reconhecido pela Fundação Abrinq – organização sem fins lucrativos, que zela pela defesa dos direitos da criança e do adolescente no Brasil – como inédito no País.
A iniciativa tem o objetivo de evitar que as crianças fiquem no pátio do presídio, na companhia de outros presos, enquanto suas mães visitam seus pais. Os menores são assistidos com atividades pedagógicas coordenadas por professores e alunos bolsistas da faculdade.
O programa ganhou tanta repercussão, que neste mês a professora Eliane Aparecida Zulian Delázari, que coordena o projeto, recebeu um comunicado da coordenação da Abrinquedoteca –site que promove a interação entre brinquedotecas, profissionais da área lúdica, da infância e adolescência – da Fundação Abrinq. O texto, enviado pelas coordenadoras Cecília Aflalo e Cyrce Junqueira de Andrade, elogia e destaca a importância do “Brincando e Aprendendo” para a educação no Brasil.
“Podemos ver como é importante o trabalho que vocês vêm realizando. Já temos indicado a Brinquedoteca da FAAG para outras pessoas que querem montar o mesmo projeto em presídios. Esperamos que esta troca de informações que o site da Abrinquedoteca proporciona contribua com a realização de muitos sonhos. Parabéns pelo trabalho que estão desenvolvendo. É incrível mesmo como a brinquedoteca tem o poder de transformar relações, corações e despertar a sensibilidade para um novo aprender”, destaca o email.
As responsáveis pelo texto são autoras de livros que contemplam a ludicidade, como “O direito de brincar” (4. edição – São Paulo: Edições Sociais: Abrinq, 1998), escrito em conjunto com Adriana Friedmann e Raquel Zumbano Altman.
Para a professora Eliane, é muito gratificante coordenar um projeto tido como referência no País. “Estou muito feliz, porque além de ser uma notícia muito boa para a faculdade e os alunos, estamos conseguindo envolver mais voluntários para participar dessa iniciativa. Muita gente tem nos ligado se oferecendo para ajudar. É bom demais saber que o nosso trabalho está motivando pessoas e será parâmetro para outras instituições”, completa.
O projeto começou a funcionar em junho deste ano, todos os domingos, e já atende cerca de 40 menores. A sala onde funciona o espaço lúdico foi adaptada e decorada. Nela, as crianças assistem a teatros de fantoche, participam de contos de histórias, lêem gibis e livros infantis e participam de brincadeiras.
Lucien Luiz
