Jornal da Cidade de Bauru – 06/01/2008
Pesquisa – muita pesquisa – e atenção aos itens menores. Estas são as dicas dos economistas para os consumidores na hora de comprar o material escolar. “Os pais devem deixar a lista em diferentes papelarias e optar por aquela que praticar os menores preços”, recomenda a professora do curso de administração da Faculdade de Agudos (Faag) Márcia Elaine da Silva Almeida.
De acordo com ela, os consumidores precisam estar atentos aos valores que as lojas cobram pelos produtos menores, como borracha, papel sulfite, lápis e caderno, pois é justamente nesses itens que costumam ocorrer as maiores variações de preço – há casos em que as diferenças chegam a 300%.
“Produtos de maior valor (livros, por exemplo) costumam ser tabelados e seu preço não varia muito de um lugar para o outro”, explica Almeida. Outra opção a ser adotada pelos pais seria “parcelar” a lista de materiais, ou seja, adquirir agora apenas os itens que serão de fato usados pela criança no começo do ano e deixar para mais tarde a compra dos demais produtos.
O economista bauruense Reinaldo Cafeo aconselha que os pais se unam para realizar compras cooperadas de material escolar. “Dessa forma é possível obter bons descontos na hora da negociação”, diz ele.
O economista alerta, porém, que os pais não devem se deixar levar pelo gosto dos filhos. “As crianças tendem a escolher produtos de grife, que, em geral, são bem mais caros que os demais”, lembra.
Rodrigo Ferrari