Saber com clareza onde se quer chegar na profissão é o primeiro passo para uma gestão de carreira eficiente. A perspectiva de crescimento e de ascensão profissional é uma condição elementar para planejar a carreira. Ainda assim, os objetivos podem mudar de rota, o que é natural. Porém, o profissional planejado está preparado para enfrentar as crises existenciais e contorná-las com maior precisão. E tudo isso pode e deve começar a ser pensado antes de conseguir o primeiro emprego ou chegar à universidade.

Para o master coach Jarve Sales de Assis, autor do livro “Liberte seu verdadeiro eu”, quanto mais cedo o profissional for capaz de pensar e planejar sua carreira, mais eficiente serão suas ações e melhores resultados vai conseguir. “O ideal seria iniciar, no mínimo, no ensino médio, antes mesmo de escolher um curso técnico ou superior”, orienta. Entretanto, nunca é tarde para tomar as rédeas. “Independentemente de onde e de como se encontra hoje sua vida profissional, você pode iniciar uma gestão eficiente que lhe traga excelentes resultados no futuro”, completa.

Segundo Assis, uma gestão eficiente depende do projeto de vida de cada um. Ele ressalta que um dos maiores erros das pessoas é olhar a carreira como um fim, e não como um meio. Por mais importante que seja a vida profissional, acrescenta o coach, ela é apenas um dos dez pilares da vida de uma pessoa, os quais configuram-se em relacionamento consigo mesmo, saúde, relacionamento conjugal, filhos, parentes, amigos, intelectual, profissional, financeiro e emocional. “Só podemos considerar que há uma gestão de carreira eficiente quando nossas escolhas, neste pilar da vida, são harmônicas e complementares às outras nove”, ensina.

Fundamental
A escolha da profissão também é importante no contexto do planejamento da carreira. Todo profissional, de acordo com Assis, deve levar em consideração três questões básicas na hora de optar pela profissão. A primeira delas é ter as habilidades necessárias para executar bem as tarefas inerentes ao ofício escolhido. A segunda é mais categórica. A profissão escolhida deve ter mercado e consumidores dispostos a pagar bem pelo trabalho. E por fim, o profissional precisa ter prazer, já que o mercado exige excelência. “E excelência exige muitas horas de treino e dedicação, o que seria extremamente desgastante e danoso para quem não gosta do que faz”.

Pano B
Um plano B na carreira também deve fazer parte da gestão da profissão, já que solavancos e dificuldades ao longo do trajeto são inevitáveis e até naturais. Para Assis, é sempre bom desenvolver mais de uma habilidade profissional também porque os gostos e prioridades podem mudar no decorrer dos anos. “Você pode querer exercer uma atividade que te possibilite estar mais alinhado com suas novas aspirações. Para isto deve estar sempre aberto a novos aprendizados e atento às oportunidades do mercado”, ensina.

Assessoria de imprensa