Quanto vale ter espanhol no currículo?

Home Notícias Quanto vale ter espanhol no currículo?
Quem está pensando em estudar espanhol, achando que vai poder ficar livre do inglês deve pensar duas vezes. A fluência no idioma falado na Espanha, no México e por todos os nossos vizinhos na América do Sul é uma característica extremamente valorizada pelos empregadores. Porém, advertem, nada supera o inglês no quesito empregabilidade. A língua de Cervantes acrescenta muito, mas como um terceiro idioma.
É óbvio que tais regras têm exceções e, nesse campo, o que define o valor de um currículo é a necessidade da empresa. Devido a grande integração comercial do Brasil com os outros países do continente, para várias companhias o espanhol deixou de ser um diferencial no currículo e passou a ser encarado como requisito obrigatório. “Nas empresas que lidam diariamente com países de língua espanhola, saber o idioma é fundamental”, afirma a coordenadora de seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), Natalia Caroline Varga. Porém, advertem os especialistas, o que realmente ajuda a ampliar horizontes é o inglês, útil em praticamente qualquer situação ou empresa. 
Para quem está interessado em se desenvolver no espanhol, eis algumas dicas. Segundo o coordenador pedagógico do curso desse idioma do Colégio Miguel Cervantes, uma das referências no ensino da língua no Brasil, Diego Liguori, para conseguir fluência é preciso de uma dedicação de pelos menos 400 horas de estudo. Com metade disso, diz, “é possível realizar apresentações e negociações sem grandes dificuldades”. 
Quem torce o nariz para o idioma e acredita que pode se virar bem com versões híbridas, como o famoso “portunhol” precisa ter em mente que em ambientes mais formais o domínio do idioma pode ser bem notado e fazer grande diferença. 
Os idiomas que mais aparecem como pré-requisitos nos processos de seleção:
1º Inglês
2º Espanhol
3º Alemão
4º Francês
5º Mandarim
Fonte: Grupo Soma Recursos Humanos