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Com energia solar, FAAG começa a gerar eletricidade que consome

5 maio 2020 | Notícias

Projeto já possibilita operações mais sustentáveis da Faculdade e realocação de investimentos.

Entre os muitos recursos oferecidos pela luz do sol, na FAAG, desde fevereiro deste ano, uma das funções principais tem sido produzir energia elétrica. Uma usina solar, com 240 placas fotovoltaicas, foi instalada ao longo de todo o telhado do prédio da Faculdade. Estão posicionadas para coletar ao máximo a luz do sol e gerar eletricidade.

O projeto já mostra resultados satisfatórios, reduzindo substancialmente os custos da conta de energia. Somados a isso, créditos ambientais. Isto porque a energia solar é renovável, não emite poluentes e não requer intervenções ambientais para sua geração. “A autossuficiência em eletricidade vai além da economia na conta de energia. Nos possibilitará investirmos em estrutura, o que inclui paramentar ainda mais nossos laboratórios, inclusive com tecnologia, atualizar equipamentos e adquirir muitos outros recursos didáticos importantes para o ensino-aprendizagem dos alunos”, ressalta André Cortucci, gerente-administrativo da FAAG.

A eletricidade que agora vem do sol, já é distribuída para iluminar todo o prédio da Faculdade, manter em funcionamento aparelhos de ar condicionado, equipamentos, computadores, laboratórios, maquinários de manutenção. Os painéis solares têm tecnologia alemã e nacional e, segundo as últimas medições, a capacidade de geração de energia já supera a necessidade de consumo da instituição.

Tendência

Os investimentos em geração de energia por meio da luz do sol tem crescido no Brasil. Em número de sistemas fotovoltaicos instalados no País, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,60% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,99%), consumidores rurais (6,25%), indústrias (2,68%), poder público (0,43%), serviços públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).

Vantagens

A energia proveniente do sol apresenta uma série de benefícios ambientais e econômicos. É considerada inesgotável e as tecnologias atuais permitem o armazenamento de calor durante certo tempo, de forma que, quando não há sol, a produção de eletricidade não é prejudicada. Também é gratuita, já que a luz do sol não tem custos e a correta localização das usinas solares permite o máximo aproveitamento. Também ocupa pouco espaço e é ambientalmente correta. Ao contrário das usinas hidrelétricas, a produção de energia solar não demanda a ocupação de grandes áreas, com processos de desocupação de regiões naturais. E diferentemente de outras fontes produtoras de energia, como as termoelétricas, as usinas solares não emitem poluentes na atmosfera.

No mundo

A China é o país que mais investe em energia solar no mundo e tende a continuar investindo pesado na energia fotovoltaica. O Japão é o segundo país com maior capacidade solar instalada por pessoa, com 337 watts. Grande parte da motivação para o investimento na energia solar surgiu após o desastre nuclear em Fukushima, o que levou o governo a buscar outras fontes de energia. Já a Alemanha possui a maior capacidade solar instalada por pessoa, com quase 500 watts para cada habitante. Assim como o Japão, a Alemanha também busca substituir toda a energia nuclear por energia renovável. E ao contrário dos outros países líderes em energia solar, que ainda buscam consolidar as fontes de energia renováveis em seus territórios, a energia renovável na Itália é difundida em todo o país, tanto que os italianos já bateram a meta de produção de energia sustentável para 2020 cinco anos mais cedo, em 2015. A energia solar é responsável por 7,8% da geração de energia elétrica no país.



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