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FAAG planta 1.500 mudas de árvores em área própria de 9 mil metros quadrados

15 abril 2020 | Notícias

Com flora nativa, local estimulará reaparecimento de espécies silvestres, sequestro de carbono e proteção de mananciais

A sustentabilidade tem feito cada vez mais parte da pauta das empresas no Brasil. Uma iniciativa necessária para o equilíbrio do meio ambiente. A FAAG (Faculdade de Agudos) acaba de plantar 1.500 mudas de árvores em uma área de 0,9 hectares (9 mil metros quadrados), localizada atrás do seu câmpus. São espécies nativas da região que formarão uma floresta dentro dos próximos anos. Os benefícios são imensuráveis. Além de se tornar mais uma opção de habitat para espécies silvestres, contribuirá  no sequestro de carbono, protegerá as nascentes e o solo, assim como será fundamental para o microclima da região.

“Estamos inseridos em uma área de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, o que contribui para que tenhamos uma fauna rica e diversa. Portanto, esse plantio trará benefícios para a fauna silvestre, aumentando as condições e recursos necessários para o estabelecimento das espécies nativas”, destaca o biólogo Guilherme Lima da Silva, responsável pelo projeto da FAAG.

A expectativa é de que em 2 anos a floresta apresente condições de desenvolvimento sem a necessidade de interferências humanas. Segundo o biólogo, um plantio pode ser considerado adulto com cerca de 20 anos, quando já terá características de florestas primárias, o que inclui arbustivos, herbáceos e regenerantes.

Os alunos da FAAG terão benefícios diretos. Isto porque, pela proximidade do cinturão verde, o ar será mais puro e a sensação térmica mais equilibrada. Além disso, a área funcionará como um grande laboratório natural para muitos alunos da graduação e pós-graduação. “Trata-se de um projeto de sustentabilidade que une responsabilidade socioambiental com empreendedorismo de compensação. Nossa Faculdade preza por esse equilíbrio, cujo impacto alcança a coletividade”, ressalta André Cortucci, gerente administrativo da FAAG. “E a maioria dos nossos cursos superiores e de extensão, assim como os alunos do Colégio FAAG, enriquecerão sua formação com esta floresta que está bem no nosso quintal. O ganho, do ponto de vista do aprendizado, é imensurável”, conclui.

Espécies

O plantio de 1.500 mudas contemplou espécies nativas da região de Agudos, o que inclui árvores como embaúba (Cecropia pachystachya), ingá (Inga marginata), pau-formiga (Triplaris americana), sangra d’água (Croton urucurana), cabreúva (Myroxylon peruiferum), capororoca (Rapanea ferruginea) e cedro (Cedrela fissilis).

Quanto à fauna que deve surgir na floresta dentro dos próximos anos, segundo o biólogo Guilherme Silva, estão espécies como tatu-peba, tatu-galinha, mão-pelada (mamífero parecido com quati), tamanduá-mirim, tamanduá-bandeira, entre outros. “Somada a essa extensa lista, teremos ainda uma rica avifauna, que atualmente conta com cerca de 164 espécies em Agudos”.

Lixo e sol

A responsabilidade ambiental da FAAG está pulverizada em outras ações e projetos colocados em prática no dia a dia. A Faculdade é ponto de coleta de pilhas e materiais eletrônicos para descarte e recicla todo o lixo que produz estimulando colaboradores e alunos a separar corretamente em recipientes adequados para cada tipo de material (plástico, papel, alumínio e orgânicos).

Outro projeto recém-implantado na Faculdade foi o de energia solar. Desde fevereiro, a instituição produz a própria energia que consome por meio de uma usina solar instalada no telhado com 240 placas solares de tecnologia alemã. Com a economia na conta de luz, a direção programa mais investimentos em laboratórios, equipamentos e outros recursos didáticos.



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