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Você sabe o que são Hard Skills e Soft Skills?

Você sabe o que são Hard Skills e Soft Skills?

Soft Skills e Hard Skills são dois tipos distintos de competências que são importantes no ambiente de trabalho

No mundo contemporâneo, a diferenciação entre “Hard Skills” e “Soft Skills” tem se tornado cada vez mais relevante, especialmente no contexto profissional. Essas duas categorias de habilidades desempenham papéis cruciais no desenvolvimento e no desempenho de indivíduos em suas respectivas áreas de atuação.

Hard Skills referem-se às competências técnicas e específicas adquiridas por meio de educação formal, treinamento e prática. Elas são mensuráveis e quantificáveis, geralmente associadas a um campo de conhecimento ou uma atividade profissional específica. Exemplos comuns incluem programação, contabilidade, análise de dados e proficiência em idiomas estrangeiros. As Hard Skills são essenciais para a execução de tarefas técnicas e são frequentemente exigidas como pré-requisitos em processos seletivos.

Por outro lado, Soft Skills são habilidades interpessoais e sociais que influenciam a maneira como as pessoas interagem e trabalham juntas. Essas habilidades são mais subjetivas e difíceis de medir, mas são igualmente importantes para o sucesso no ambiente de trabalho. Comunicação eficaz, trabalho em equipe, liderança e resolução de problemas são exemplos de Soft Skills que ajudam a criar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso.

Enquanto as Hard Skills garantem que um indivíduo tenha o conhecimento técnico necessário para realizar tarefas específicas, as Soft Skills facilitam a colaboração e a comunicação eficaz, tornando possível a aplicação prática das competências técnicas em um contexto de trabalho dinâmico e muitas vezes desafiador. A combinação de ambas as categorias de habilidades é fundamental para o desenvolvimento profissional e o sucesso sustentável em qualquer carreira.

Vamos aprofundar um pouco mais.

Hard Skills

Hard Skills são habilidades técnicas e específicas que são adquiridas por meio de educação formal, treinamento, e experiência prática. Essas habilidades podem ser facilmente medidas e avaliadas.

Exemplos de Hard Skills:

  1. Programação em Python: Conhecimento e capacidade de escrever códigos e desenvolver software usando a linguagem de programação Python.
  2. Contabilidade: Habilidade em registrar, classificar, e resumir transações financeiras de uma empresa.
  3. Análise de Dados: Capacidade de coletar, processar e analisar dados para obter insights úteis e tomar decisões baseadas em dados.
  4. Conhecimento em SEO: Entendimento das práticas de otimização de motores de busca para melhorar a visibilidade de sites e conteúdo online.

Comentário sobre Hard Skills: Essas habilidades são essenciais para desempenhar tarefas específicas e geralmente são requisitos para empregos em determinadas áreas. Por exemplo, um desenvolvedor de software precisa dominar linguagens de programação, e um contador deve ter um profundo entendimento das normas contábeis.

Soft Skills

Soft Skills são habilidades interpessoais e sociais que influenciam a maneira como as pessoas interagem umas com as outras e como lidam com seu ambiente de trabalho. Elas são mais subjetivas e difíceis de medir em comparação com as Hard Skills.

Exemplos de Soft Skills:

  1. Comunicação: Habilidade de transmitir informações de maneira clara e eficaz, tanto verbalmente quanto por escrito.
  2. Trabalho em Equipe: Capacidade de colaborar efetivamente com outras pessoas para alcançar objetivos comuns.
  3. Liderança: Competência em inspirar, motivar e guiar equipes ou indivíduos para atingir metas.
  4. Resolução de Problemas: Capacidade de identificar problemas, analisar situações complexas e encontrar soluções viáveis.

Comentário sobre Soft Skills: Essas habilidades são cruciais para o sucesso no ambiente de trabalho, independentemente da área de atuação. Por exemplo, um líder eficaz deve saber como motivar sua equipe e resolver conflitos, enquanto um profissional de atendimento ao cliente precisa ter excelentes habilidades de comunicação para lidar com os clientes de forma eficaz.

Conclusão

Tanto as Hard Skills quanto as Soft Skills são essenciais para o desenvolvimento profissional e sucesso no ambiente de trabalho. As Hard Skills garantem que você tenha o conhecimento técnico necessário para realizar tarefas específicas, enquanto as Soft Skills ajudam a criar um ambiente de trabalho harmonioso e eficiente, facilitando a colaboração e a comunicação eficaz. A combinação dessas duas categorias de habilidades é frequentemente o que distingue profissionais de sucesso em suas respectivas áreas.

O que é Gestão Ágil de Projetos

O que é Gestão Ágil de Projetos

Muito escutamos falar sobre “Gestão Ágil”, mas você sabe o que é e como funciona?

Gestão Ágil é uma abordagem de gerenciamento de projetos e processos que se concentra na flexibilidade, colaboração e entrega contínua de valor ao cliente. Essa metodologia tem ganhado cada vez mais destaque nas organizações modernas devido à sua capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças e de promover uma cultura de trabalho mais ágil e eficiente. Neste blog, vamos explorar as principais informações sobre Gestão Ágil, incluindo seus princípios, benefícios e práticas comuns.

O que é Gestão Ágil?

A Gestão Ágil é uma abordagem de gerenciamento que se baseia nos princípios do Manifesto Ágil, um documento criado por um grupo de especialistas em software em 2001. Os valores do Manifesto Ágil são:

Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas.
Software funcionando mais que documentação abrangente.
Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos.
Responder a mudanças mais que seguir um plano detalhado.
Esses valores são fundamentais para entender a mentalidade por trás da Gestão Ágil, que enfatiza a adaptação contínua, a entrega de valor prioritário e a colaboração entre as equipes.

Princípios da Gestão Ágil

Além dos valores, a Gestão Ágil também se baseia em princípios importantes, como os descritos no framework Scrum, que é uma das metodologias ágeis mais populares. Esses princípios incluem:

  • Transparência: Toda a equipe tem acesso às informações relevantes sobre o projeto.
  • Inspeção: As práticas e resultados são avaliados regularmente para identificar melhorias.
  • Adaptação: A equipe ajusta suas atividades e planos com base no feedback e nas mudanças necessárias.
  • Colaboração: Os membros da equipe trabalham juntos de forma integrada para alcançar os objetivos do projeto.
Benefícios da Gestão Ágil

A adoção da Gestão Ágil pode trazer uma série de benefícios para as organizações, tais como:

  • Maior flexibilidade para lidar com mudanças nos requisitos do projeto.
  • Entrega de valor mais rápida e frequente ao cliente.
  • Melhoria na comunicação e colaboração entre as equipes.
  • Aumento da motivação e engajamento dos colaboradores.
Práticas Comuns da Gestão Ágil

Algumas práticas comuns dentro da Gestão Ágil incluem:

  • Scrum: Um framework ágil que divide o trabalho em ciclos curtos chamados de sprints, com foco na entrega de incrementos de software funcionais.
  • Kanban: Um método visual de gestão de fluxo de trabalho que enfatiza a limitação do trabalho em progresso e a otimização do fluxo de valor.
  • Lean Startup: Uma abordagem que se concentra em criar produtos de forma iterativa e incremental, testando hipóteses rapidamente e adaptando-se com base no feedback do mercado.

Em resumo, a Gestão Ágil é uma abordagem poderosa para lidar com a complexidade e a incerteza nos projetos atuais, permitindo que as organizações sejam mais ágeis, adaptáveis e orientadas a resultados.

ESG: Rumo a um Futuro Sustentável

ESG: Rumo a um Futuro Sustentável

O conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança) emergiu como um catalisador fundamental para transformações no mundo corporativo e financeiro. Este artigo explora o significado do ESG, sua proposta, objetivos, tendências atuais e as perspectivas fascinantes que delineiam o caminho para um futuro mais sustentável.

O que é ESG
O ESG representa um conjunto integrado de critérios pelos quais as empresas e investidores avaliam a sustentabilidade de uma organização. O componente Ambiental refere-se às práticas e impactos ecológicos, o Social examina o comprometimento com a equidade e responsabilidade social, enquanto Governança aborda a eficácia da liderança e transparência nos negócios.

Propósito e Objetivos
1. Sustentabilidade: Integrar práticas ambientais e sociais para promover uma abordagem sustentável aos negócios.
2. Responsabilidade Social: Contribuir positivamente para a sociedade, respeitando direitos humanos e promovendo diversidade.
3. Governança Eficiente: Estabelecer governança sólida e transparente, promovendo a confiança dos investidores e stakeholders.

Tendências Atuais
1. Investimentos Sustentáveis: A crescente demanda por investimentos alinhados com princípios ESG impulsiona a transformação do mercado financeiro.
2. Relatórios Detalhados: A transparência através de relatórios ESG detalhados torna-se padrão, destacando as práticas e impactos de cada organização.
3. Inovação Responsável: Empresas inovadoras estão adotando abordagens sustentáveis, enfrentando desafios ambientais e sociais com criatividade.

Perspectivas para o Futuro
1. Regulação Aumentada: Espera-se um aumento na regulamentação, tornando os critérios ESG mais padronizados e obrigatórios, impulsionando a conformidade global.
2. Tecnologia como Aliada: Inovações tecnológicas, como blockchain e inteligência artificial, serão fundamentais para aprimorar a coleta e relato de dados ESG.
3. Enfrentamento de Desafios Climáticos: Empresas serão desafiadas a adotar estratégias mais robustas para enfrentar os desafios climáticos, impulsionando investimentos em soluções sustentáveis.
4. Participação dos Stakeholders: O engajamento ativo com stakeholders será crucial, promovendo relações mais colaborativas e inclusivas.
5. Educação e Conscientização: Aumento da educação sobre ESG, tanto entre empresas quanto investidores, promovendo uma compreensão mais profunda e uma adoção mais ampla.
6. Padrões Internacionais: A integração de padrões ESG globalmente reconhecidos simplificará a comparação entre empresas e fortalecerá a colaboração global.

À medida que navegamos por este cenário em constante evolução do ESG, as empresas e investidores são desafiados a transcender as fronteiras tradicionais e abraçar práticas sustentáveis. As tendências atuais e as perspectivas para o futuro indicam não apenas uma mudança nos paradigmas de negócios, mas uma revolução em direção a um futuro onde a sustentabilidade é o alicerce de nosso progresso econômico e social.

22 anos de excelência acadêmica: FAAG – Conectando Sonhos, Construindo Futuros

22 anos de excelência acadêmica: FAAG – Conectando Sonhos, Construindo Futuros

Há 22 anos, a Faculdade de Agudos (FAAG) vem transformando vidas e construindo um futuro promissor para seus alunos. Neste artigo, vamos explorar a trajetória de sucesso da FAAG, destacando suas conquistas e o impacto positivo que tem gerado na comunidade.

Desde sua fundação em 2002, a FAAG tem se dedicado a oferecer uma educação de qualidade, conectando sonhos, construindo futuros. Com uma equipe comprometida e uma infraestrutura moderna, a faculdade proporciona uma experiência educacional enriquecedora e prepara seus alunos para os desafios do mercado de trabalho.

Além dos tradicionais cursos de graduação em Administração, Pedagogia, Engenharia de Produção, Logística, Design, Ciências Contábeis, Recursos Humanos e Arquitetura e Urbanismo, a FAAG oferece uma variedade de cursos de pós-graduação e MBA. Seja qual for sua área de interesse, a FAAG tem o curso ideal para você se destacar no mercado.

Mais do que uma instituição de ensino, a FAAG é uma parceira ativa na comunidade, promovendo projetos sociais, atividades de extensão e parcerias com empresas conveniadas. Com bolsas de estudo, estágios remunerados e vagas para recolocação no mercado de trabalho, a FAAG oferece oportunidades únicas para seus alunos e contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Enquanto celebra seus 22 anos de existência, a FAAG reafirma seu compromisso em preparar seus alunos para um futuro de sucesso. Com uma visão voltada para a inovação, a responsabilidade social e o desenvolvimento pessoal e profissional, a FAAG continua a ser uma referência em educação de qualidade.

À FAAG, cada aluno é uma história de sucesso em potencial. Ao longo desses 22 anos, a faculdade tem transformado vidas, realizando sonhos e construindo um futuro melhor para todos. Parabéns à FAAG por essa incrível jornada e que venham muitos mais anos de sucesso e realizações!

O que é a técnica 5W2H?

O que é a técnica 5W2H?

A técnica 5W2H é uma ferramenta de gestão e planejamento que visa organizar e detalhar as ações necessárias para a execução de um projeto, atividade ou plano. O termo “5W2H” é derivado das iniciais de sete perguntas em inglês que ajudam a estruturar e guiar o processo de planejamento. Aqui estão as perguntas correspondentes:

  1. What (O quê): Refere-se à descrição da tarefa ou atividade em questão. Qual é a ação específica que precisa ser realizada?
  2. Who (Quem): Quem são as pessoas responsáveis pela realização da tarefa? Define claramente as funções e responsabilidades de cada pessoa envolvida.
  3. When (Quando): Indica o prazo ou o momento em que a ação deve ser concluída. Estabelece um cronograma para a execução da tarefa.
  4. Where (Onde): Onde a ação será realizada? Isso pode se referir a um local físico ou a uma área de responsabilidade dentro de uma organização.
  5. Why (Por quê): Qual é o propósito ou razão por trás da execução dessa tarefa ou atividade? Qual é o objetivo que se pretende alcançar?

Além dessas cinco perguntas, a técnica 5W2H inclui duas perguntas adicionais:

  1. How (Como): Descreve os métodos ou processos que serão utilizados para realizar a tarefa. Isso ajuda a entender as etapas práticas envolvidas na execução.
  2. How much (Quanto): Refere-se aos recursos necessários, como orçamento, materiais ou mão de obra. Ajuda a quantificar os recursos necessários para a execução da tarefa.

Ao responder a essas sete perguntas, as equipes conseguem obter uma visão clara e abrangente do que precisa ser feito, por que precisa ser feito, onde, quando, por quem, como e quanto será necessário para concluir a tarefa ou alcançar o objetivo estabelecido. Essa abordagem sistemática ajuda na organização, acompanhamento e implementação eficaz de projetos e atividades.

Esta técnica não tem uma origem ou um criador específico, e sua evolução ao longo do tempo foi resultado da prática e do desenvolvimento de métodos de gestão e planejamento, acredita-se porém, que ela pode ter sido desenvolvida durante a implantação do Sistema Toyota de Produção, já que os trabalhadores da montadora foram pioneiros na aplicação desse mecanismo. A ferramenta é amplamente utilizada em diversos setores e organizações para garantir a clareza e a eficácia na execução de tarefas e projetos.

Quanto às vantagens de utilizar a técnica 5W2H, destacam-se:

  1. Clareza e Compreensão: A técnica ajuda a esclarecer o que precisa ser feito, por que, onde, quando, por quem, como e quanto. Isso proporciona uma compreensão mais clara dos objetivos e das etapas necessárias para alcançá-los.
  2. Responsabilização: A atribuição clara de responsabilidades (quem) ajuda a garantir que cada membro da equipe compreenda suas tarefas específicas e seja responsável por sua execução.
  3. Planejamento Eficiente: A técnica facilita o desenvolvimento de planos detalhados, estabelecendo um cronograma claro, identificando recursos necessários e descrevendo métodos de execução.
  4. Acompanhamento e Controle: Com as respostas às perguntas 5W2H, é mais fácil acompanhar o progresso do projeto e avaliar se as ações estão sendo executadas conforme planejado.
  5. Comunicação Melhorada: A clareza proporcionada pela técnica facilita a comunicação entre os membros da equipe, reduzindo a possibilidade de mal-entendidos e garantindo que todos compartilhem a mesma visão.
  6. Identificação de Problemas Antecipadamente: Ao abordar todos os aspectos do projeto de antemão, a técnica 5W2H ajuda a identificar potenciais problemas antes que eles ocorram, permitindo a implementação de medidas corretivas de forma mais eficaz.
  7. Eficiência na Utilização de Recursos: Ao responder à pergunta “Quanto”, a técnica auxilia na alocação eficiente de recursos, evitando desperdícios e garantindo que a equipe tenha o que precisa para realizar as tarefas.

Essas vantagens tornam a técnica 5W2H uma ferramenta valiosa para a gestão de projetos, planejamento estratégico e execução de tarefas, proporcionando uma abordagem sistemática e abrangente para alcançar objetivos organizacionais.

17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Você sabe o que são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?

Em 2015 a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um programa para dar continuidade aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) lançado em 2000 contendo 8 objetivos e que havia obtido resultados muito positivos em todo o mundo, os países estabeleciam metas que deveriam ser alcançadas até o ano de 2015, como por exemplo a redução da pobreza global, acesso à educação e acesso à água potável.

Assim surgiu o ODS, com 17 metas que os países se comprometem a cumprir até o ano de 2030.

Vamos conhecer cada uma delas?

  1. ERRADICAÇÃO DA POBREZA
  2. FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
  3. SAÚDE E BEM-ESTAR
  4. EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
  5. IGUALDADE DE GÊNERO
  6. ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO
  7. ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL
  8. TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
  9. INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA
  10. REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
  11. CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
  12. CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS
  13. AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
  14. VIDA NA ÁGUA
  15. VIDA TERRESTRE
  16. PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES
  17. PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO

A Agenda de 2030 entende planeta, pessoas, prosperidade, paz e parceria como áreas cruciais para o desenvolvimento saudável da vida e determina objetivos a serem atingidos até 2030 para a erradicação de problemas relacionados a cada uma delas.

A ONU define os ODS como “integrados e indivisíveis”. Em outras palavras, esses dois adjetivos significam, respectivamente, o equilíbrio dos três pilares do desenvolvimento sustentável, (social, econômico e ambiental) e a relação interligada entre cada um deles.

Apesar de ser criada com aplicabilidade global, a nova Agenda reconhece as diferentes realidades, capacidades, níveis de desenvolvimento e por isso respeita as políticas e prioridades nacionais, valorizando dimensões regionais, subregionais e a integração econômica da região.

No Brasil, o trabalho de adaptação das metas foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e resultou no documento “AGENDA 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Metas Brasileiras”. Que tal agora conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas metas para o Brasil?

1 – Erradicação da pobreza
“Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.”
Em 2016, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), para o país erradicar a pobreza extrema é preciso uma renda de, pelo menos, R$ 226,14 per capita/mês, com crescimento econômico anual médio de 2,55%. Órgãos como Ministério da Educação, do Trabalho, Meio Ambiente, Fazenda, bem como Secretarias Estaduais e Municipais, Conselho Nacional de Assistência Social, dentre tantos outros são responsáveis por implementar ações buscando o alcance das metas nacionais.

2 – Fome zero e agricultura sustentável
“Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.”
No Brasil, as metas também incluem a redução das formas de má-nutrição relacionadas ao sobrepeso ou à obesidade através da diminuição em, no mínimo, 30% do consumo de refrigerante e sucos artificiais entre a população adulta. O país também se comprometeu a aumentar em, pelo menos, 17,8% o consumo regular de frutas e hortaliças dentre a população adulta.

3 – Saúde e bem-estar
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.”
O país também enfrenta problema quanto a mortalidade materna, neonatal e infantil e por isso deve reduzir a mortalidade materna para no máximo 30 mortes a cada 100 mil nascimentos. Em casos de recém-nascidos esse número deve ser reduzido para no máximo 5 a cada mil nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos, máximo de 8 por mil nascidos vivos.

‍4 – Educação de qualidade
“Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.”
Até 2030, o Brasil deve garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino fundamental e médio, equitativo e de qualidade, na idade adequada, assegurando a oferta gratuita na rede pública e que conduza a resultados de aprendizagem satisfatórios e relevantes. Deve também assegurar a todas as meninas e meninos o desenvolvimento integral na primeira infância, acesso a cuidados e à educação infantil de qualidade, de modo que estejam preparados para o ensino fundamental. Até 2030, garantir que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados, tendo adquirido os conhecimentos básicos em leitura, escrita e matemática.

5 – Igualdade de gênero
“Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.”
No Brasil é preciso eliminar todas as formas de violência de gênero nas esferas pública e privada, destacando a violência sexual, o tráfico de pessoas e os homicídios. Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na esfera pública, em suas dimensões política e econômica também é uma meta importante. Assegurar também a igualdade de gênero no acesso, habilidades de uso e produção das tecnologias de informação e comunicação, produção do conhecimento científico em todas as áreas do conhecimento e acesso e produção da informação, conteúdos de comunicação e mídias.

6 – Água potável e saneamento
“Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos.”
No Brasil, é preciso garantir o acesso universal, seguro e igualitário à água para consumo humano, para todas e todos. Uma curiosidade rápida é que uma das metas relacionadas ao sexto ODS se manteve igual à realidade brasileira: até 2030, é preciso alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos e acabar com a poluição a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade. Além disso, ainda é preciso aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores, assegurando retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez.

7 – Energia limpa e acessível
“Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.”
No Brasil, não ocorreram muitas modificações nas metas globais. Contudo, ainda é preciso aumentar a taxa de melhoria da eficiência energética da economia brasileira, sendo a eficiência energética o nível de intensidade energética da economia. Quanto mais baixa a intensidade energética, maior a eficiência da conversão de energia em produtos e serviços.

8 – Trabalho decente e crescimento econômico
“Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.”
No Brasil, dentre as metas podemos destacar: registrar um crescimento econômico per capita anual médio de 1,6% entre 2016 e 2018; e de 2,55% entre 2019 e 2030; atingir níveis mais elevados de produtividade, por meio da diversificação e com agregação de valor, modernização tecnológica, inovação, gestão, e qualificação do trabalhador; com foco em setores intensivos em mão-de-obra. Promover o desenvolvimento com a geração de trabalho digno; a formalização; o crescimento das micro, pequenas e médias empresas; o empreendedorismo e a inovação.

9 – Indústria, inovação e infraestrutura
“Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.”
No Brasil é preciso aumentar e desburocratizar o acesso das micro e pequenas empresas a todos os serviços financeiros, garantindo crédito em condições adequadas à realidade dessas empresas, inclusive por meio de soluções tecnológicas inovadoras, para propiciar sua integração em cadeias de valor e mercados. Fortalecer a pesquisa científica e melhorar as capacidades tecnológicas das empresas, incentivando, até 2030, a inovação, visando aumentar o emprego do conhecimento científico e tecnológico nos desafios socioeconômicos nacionais e nas tecnologias socioambientalmente inclusivas; e aumentar a produtividade agregada da economia.
a) Aumentar para 3.000 o número de trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento por milhão de habitantes;
b) Aumentar para 120.000 o número de técnicos e pesquisadores ocupados em P&D nas empresas;
c) Aumentar para 2,00% os gastos público e privado em pesquisa e desenvolvimento em relação ao PIB.

10 – Redução das desigualdades
“Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.”
No Brasil, até 2030, deve-se empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, de forma a reduzir as desigualdades, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade, religião, condição econômica ou outros. Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultado, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e promover legislação, políticas e ações adequadas a este respeito. Deve também melhorar a regulação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais, e fortalecer a implementação de tais regulações.

11 – Cidades e comunidades sustentáveis
“Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.”
Dentre as metas adaptadas para o Brasil destacam-se: garantir o acesso de todos à moradia digna, adequada e a preço acessível; aos serviços básicos e urbanizar os assentamentos precários de acordo com as metas assumidas no Plano Nacional de Habitação, com especial atenção para grupos em situação de vulnerabilidade. Aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, aprimorar as capacidades para o planejamento, para o controle social e para a gestão participativa, integrada e sustentável dos assentamentos humanos, em todas as unidades da federação. Fortalecer as iniciativas para proteger e salvaguardar o patrimônio natural e cultural do Brasil, incluindo seu patrimônio material e imaterial.

12 – Consumo e produção responsáveis
“Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.”
Para o Brasil cumprir com esse ODS, é preciso alcançar o manejo ambientalmente adequado dos produtos químicos e de todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionalmente acordados, e reduzir significativamente a liberação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio ambiente. Por curiosidade, essa meta se manteve sem alterações em relação a meta global.

13 – Ação contra a mudança global do clima
“Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.”
No Brasil, fazem parte das metas: integrar a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) às políticas, estratégias e planejamentos nacionais. Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mudança do clima, seus riscos, mitigação, adaptação, impactos, e alerta precoce. Estimular a ampliação da cooperação internacional em suas dimensões tecnológica e educacional objetivando fortalecer capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas.

14 – Vida na água
“Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.”
No Brasil algumas metas não sofreram tantas alterações e em sua maioria se mantiveram iguais as metas globais. Dentre elas destacam-se: prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes até 2025. Efetivamente regular a pesca, acabar com a sobrepesca, com a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada, e com as práticas de pesca destrutivas, e implementar planos de gestão com base científica, de forma a recuperar os estoques pesqueiros no menor tempo possível, pelo menos a níveis que possam produzir rendimento máximo sustentável, como determinado por suas características biológicas.

15 – Vida terrestre
“Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda.”
No Brasil, até 2030, deve-se zerar o desmatamento ilegal em todos os biomas brasileiros, ampliar a área de florestas sob manejo ambiental sustentável e recuperar 12 milhões de hectares de florestas e demais formas de vegetação nativa degradadas, em todos os biomas e preferencialmente em Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais em áreas de uso alternativo do solo, ampliar em 1,4 milhão de hectares a área de florestas plantadas. Combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo. Tomar medidas urgentes para acabar com a caça e pesca ilegais e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas, incluindo recursos pesqueiros de águas continentais e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida silvestre.

16 – Paz, justiça, e instituições eficazes
“Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”
Para cumprir este ODS o Brasil deve reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas, em todos os lugares, inclusive com a redução de 1/3 das taxas de feminicídio e de homicídios de crianças, adolescentes, jovens, negros, indígenas, mulheres e LGBTQIA+. Fortalecer o Estado de Direito e garantir acesso à justiça a todos, especialmente aos que se encontram em situação de vulnerabilidade.

17 – Parcerias e meios de implementação
“Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.”
Assim como as metas do ODS Vida na Água não sofreram tantas alterações no Brasil, as metas do último ODS, em sua maioria, se mantiveram iguais. Destacam-se: adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países de menor desenvolvimento relativo. Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Reforçar o apoio internacional para a implementação eficaz e orientada da capacitação em países em desenvolvimento, a fim de apoiar os planos nacionais para implementar todos os objetivos de desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular.